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Coluna do CEO
IA generativa e regulação europeia: Um novo marco para a inovação consciente
Por Daniel Vidigal, CEO da Ivory
Inteligência Artificial avança. E a regulação começa a acompanhá-la.
A evolução da IA generativa tem surpreendido até seus próprios criadores. Modelos capazes de redigir textos, gerar imagens e até criar código estão transformando setores inteiros em meses — não anos.
Diante disso, a União Europeia propôs o AI Act, uma legislação pioneira que pretende estabelecer critérios de uso, segurança e transparência para sistemas de inteligência artificial. A proposta não visa impedir a inovação, mas dar a ela um solo ético, confiável e compatível com direitos fundamentais.
O que é o AI Act e por que ele importa?
O AI Act classifica os sistemas de IA de acordo com o grau de risco que oferecem à sociedade:
Mesmo na categoria de risco limitado, a IA generativa passará a seguir regras claras:
Impacto global: o que nasce na Europa não fica na Europa
Assim como ocorreu com a GDPR, a regulação europeia tem potencial de influenciar práticas globais de tecnologia. Plataformas internacionais, para manter presença no mercado europeu, precisarão se adaptar. Isso impacta também fornecedores, parceiros e desenvolvedores em outros países, incluindo o Brasil.
Empresas que exportam soluções digitais, prestam serviços em nuvem ou adotam IA em escala devem observar de perto esse movimento — não como barreira, mas como padrão de qualidade e confiança.
Inovação e regulação podem — e devem — coexistir
A ideia de que regular é frear a tecnologia tem perdido força diante dos novos desafios sociais, legais e reputacionais que a IA levanta. A proposta europeia reconhece a importância da inovação, mas propõe instrumentos para que ela ocorra de forma mais segura, auditável e explicável.
Essa abordagem tem ganhado tração também em ambientes corporativos, onde a confiança é tão estratégica quanto a performance. Afinal, sistemas de IA que causam danos — mesmo que acidentais — geram custos reais em imagem, operação e negócio.
E o Brasil? Preparação é a palavra-chave
O Brasil discute, por meio do PL 21/2020, sua própria abordagem de regulação de IA. Embora ainda em estágio inicial, o debate já inclui princípios de proporcionalidade, transparência e responsabilidade técnica — em sintonia com o que se discute na Europa.
Enquanto isso, empresas brasileiras que desejam estar à frente podem se preparar com práticas como:
Um novo ciclo de maturidade digital
A regulação da IA generativa não representa um fim à inovação — mas sim o começo de um novo ciclo de maturidade digital. Em vez de improvisos e surpresas, abre espaço para um crescimento mais consciente, sustentável e confiável.
Se a inteligência artificial é a força que moldará os próximos anos, a governança será o eixo que garantirá que essa força beneficie a todos.
Na Ivory, acreditamos que a inovação só ganha escala quando é confiável. Por isso, nossos projetos de IA combinam:
Não oferecemos “caixas-pretas” — oferecemos inteligência com propósito, aplicada à realidade de negócios complexos.
Quer explorar como sua empresa pode usar IA generativa com segurança, performance e visão de futuro? Converse com nossos especialistas e solicite um diagnóstico de maturidade em IA
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