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Processo de desenvolvimento de software: veja o passo a passo

O processo de desenvolvimento de software é um fator fundamental para o sucesso — ou não — do produto final. Leia o texto e entenda como funciona as principais etapas do processo de desenvolvimento de software!

Criar programas e aplicativos não é algo tão simples. Entretanto, entender bem como funciona o processo de desenvolvimento de software pode ajudar (e muito!) na criação de produtos de qualidade, finalizados dentro do prazo estabelecido e capazes de oferecer um retorno ao capital mobilizado.

Então, neste texto, você vai entender melhor o processo de desenvolvimento de software e suas principais etapas:

 

  • Análise econômica
  • Levantamento e análise de requisitos
  • Design do projeto
  • Implementação
  • Teste
  • Documentação
  • Suporte, manutenção e atualização

Como funciona o processo de desenvolvimento de software?

O processo de desenvolvimento de software envolve dividir em etapas todo o trabalho necessário para desenvolver uma aplicação, desde a análise de viabilidade até a manutenção e atualização.

São muitas as abordagens, ou metodologias, que a equipe de desenvolvimento pode utilizar, mas existem etapas em comum entre várias delas. Essas etapas em comum, como análise de requisitos, design e teste, integram os pilares do processo de desenvolvimento de software, também conhecido como ciclo de vida do software.

 

Dessa forma, seguir cuidadosamente cada etapa é uma forma de garantir que o produto final será de qualidade, atendendo as demandas dos consumidores e oferecendo um retorno financeiro para a empresa.

 

Afinal, o desenvolvimento de software sempre envolve certos riscos — para cada história de sucesso, existem muitas outras que não obtêm um final feliz.

 

Por vezes, os processos se alongam em demasia, os custos se tornam insuportáveis e os softwares sequer chegam a ver a luz do dia.

 

E, à medida que a tecnologia avança, os ciclos de desenvolvimento só se tornam ainda mais densos, complexos e custosos.

 

Para dar um exemplo disso na prática, podemos olhar o número de colaboradores envolvidos na popular série Grand Theft Auto. Para lançar a terceira edição do jogo, em 2001, a desenvolvedora gastou menos de 5 milhões de dólares e contou com a ajuda de apenas 23 colaboradores.

 

Uma década depois, para o lançamento de GTA V, em torno de 1.000 pessoas trabalharam na equipe de desenvolvimento, e o custo do projeto superou a marca de 130 milhões de dólares.

 

Assim, fica claro o crescimento exponencial, ao longo dos anos, do risco, do custo e da complexidade envolvidos na criação de software. É por isso, também, que ter um bom processo de desenvolvimento pode fazer toda a diferença no sucesso final do produto.

 

Quais são as etapas do processo de desenvolvimento de software?

O processo de desenvolvimento de software é dividido em etapas: análise econômica, levantamento de requisitos, design do projeto, implementação, teste, documentação suporte.

 

Então, para entender melhor esse passo a passo, vamos abordar em detalhes cada uma das etapas do desenvolvimento. Confira!

 

Análise econômica

A primeira etapa do desenvolvimento de software é a análise econômica, ou análise financeira do projeto.

 

Aqui, profissionais da administração e marketing fazem avaliações sobre a viabilidade do software a ser desenvolvido, sua compatibilidade com os canais existentes de distribuição, os requisitos exigidos pela demanda, qual o custo e o tempo necessário para o desenvolvimento, entre outras coisas.

 

Após essa fase de avaliação, a empresa decide se vai dar continuidade ou não ao processo de desenvolvimento.

 

Vale destacar que, a depender do software em questão, a complexidade do projeto pode crescer bastante.

 

Além de problemas técnicos relacionados ao programa em si, podem surgir diversos outros tipos de desafios, envolvendo manejo de riscos, direitos de propriedade intelectual, orçamentação, gerenciamento de crises, entre outras coisas.

 

Daí a importância dessa etapa de análise econômica. Afinal, caso a empresa não seja capaz de planejar efetivamente a viabilidade do projeto, ela corre o risco de não conseguir cumprir os termos dos contratos e, no limite, ter que fechar suas portas.

 

Levantamento e análise de requisitos

Nessa etapa, a equipe de desenvolvimento elabora uma lista com todos os requisitos que o software em questão deve apresentar.

 

Por isso, a análise de requisitos é uma etapa extremamente fundamental. Afinal, a grande maioria dos clientes não detêm o conhecimento técnico em torno de como os softwares são desenvolvidos. Sendo assim, eles podem possuir uma visão simplista ou abstrata do projeto.

 

Dessa forma, profissionais de TI mais experientes buscam identificar, ainda nesta fase, requisitos que podem se mostrar incompletos, ambíguos ou até mesmo contraditórios.

 

E, embora as equipes de desenvolvimento se esforcem bastante para garantir que todos os requisitos sejam completos e consistentes, é muito difícil “acertar a mão” de primeira.

 

Então, a depender do tamanho do ciclo de desenvolvimento, é possível que novos requisitos sejam incorporados ao projeto em etapas posteriores. Essa volatilidade de requisitos é bastante desafiadora, pois a adição ou alteração de alguns requisitos podem exigir modificações mais estruturais no projeto.

 

Por fim, uma vez elencados os requisitos gerais determinados pelo cliente, é feita uma análise completa do escopo do processo de desenvolvimento, através da elaboração de um documento chamado escopo de software.

 

Design do projeto

Estabelecidos os requisitos para o software, é iniciada a fase de design do projeto. Nessa etapa de desenvolvimento, a equipe deve ter definido a linguagem de programação, o sistema operacional e os componentes de hardware envolvidos.

 

De acordo com Steve Jobs, um dos ícones da indústria de tecnologia, para criar um bom design é preciso compreender profundamente o produto e seu propósito — “you really have to get it”, ele dizia — e nunca perder de vista a experiência do consumidor final.

 

Afinal, na grande maioria das vezes, os desenvolvedores não são representativos do usuário médio. Ou seja, o que funciona e faz sentido para eles não será, necessariamente, o melhor e mais intuitivo para o consumidor.

 

De nada adianta, então, ter um produto repleto de funcionalidades, mas que o usuário não consegue utilizar como gostaria. Por isso, é fundamental não apressar essa fase de design, pois erros cometidos aqui podem causar grandes dores-de-cabeça em momentos posteriores.

 

Existem dois passos importantes dessa etapa: o projeto de arquitetura de software, ou projeto de alto nível, e o projeto detalhado, também conhecido como projeto de baixo nível.

 

O projeto de arquitetura de software envolve uma avaliação preliminar e mais ampla dos principais módulos, ou partes, que serão desenvolvidas.

 

Já no projeto de baixo nível, é elaborado um documento com uma análise mais aprofundada do projeto, estabelecendo as relações e conexões entre cada módulo. Aqui, podem ser desenvolvidos protótipos para firmar requisitos ou para fazer uma prova de conceito, ou PoC, do inglês proof of concept.

Implementação

A etapa de implementação é aquela em que os desenvolvedores, programadores e engenheiros começam a escrever, de fato, o código de programação do software, utilizando como base para isso os projetos elaborados na fase anterior.

 

É aqui que cada um dos módulos, que foram imaginados durante a fase de design do projeto, ganha vida. Por isso, também, essa pode ser uma das etapas mais longas e árduas do ciclo de desenvolvimento.

 

Durante a implementação de software, é comum que os profissionais utilizem ferramentas para agilizar o processo de desenvolvimento. Exemplos disso são as bibliotecas, uma espécie de coleção de códigos e dados auxiliares que funcionam como “subprogramas”.

 

Assim, é possível aproveitar as funções que já foram feitas nessas bibliotecas, ao invés de ter que programar cada uma delas do zero.

 

Muitas equipes também utilizam as ferramentas CASE para acelerar e dinamizar as etapas de desenvolvimento.

 

CASE, que vem do inglês “Computer-Aided Software Engineering”, são softwares de programação que auxiliam com diversos processos do ciclo, desde a modelagem e análise de requisitos até a codificação e testagem do programa.

 

Ademais, o processo de implementação pode ser significativamente diferente caso a equipe opte por utilizar microsserviços. Os microsserviços são um tipo de arquitetura de software em que cada componente do programa possui seu próprio contêiner.

 

Na prática, os módulos são completamente autônomos e podem utilizar tecnologias ou linguagens de programação diferentes, trazendo uma maior flexibilidade para o processo de desenvolvimento.

Assim, a equipe pode trabalhar em múltiplas frentes simultaneamente, sem que o trabalho em determinado componente possa causar impactos inesperados em outros módulos do software.

Teste

O teste de software, como o próprio nome sugere, é a etapa do processo de desenvolvimento em que a equipe busca identificar possíveis erros, bugs e/ou defeitos.

Os testes são feitos tanto interna quanto externamente, contando para tanto com o auxílio de usuários. Em alguns casos, esses usuários testam o programa voluntariamente; em outros, a empresa pode contratar analistas de testes de software, também conhecidos como testadores de software.

A ideia da testagem é exaurir todas as possibilidades de uso do programa, bem como avaliar a sua usabilidade. Isto é, se suas interfaces e funções são intuitivas para os usuários, ou se eles enfrentam dificuldades na hora de utilizarem a aplicação.

Isso porque as pessoas que estão mais próximas ao projeto eventualmente desenvolvem um “olhar viciado”, em que as falhas e ineficiências do software não se tornam mais aparentes.

Por isso é tão importante trazer pessoas externas à equipe para avaliar o produto. Afinal, elas não estarão com o olhar viciado, podendo então melhor identificar bugs ou problemas de usabilidades.

Documentação

A documentação é fundamental para auxiliar com a manutenção do software, bem como ajudar programadores que não estiveram envolvidos com o processo de desenvolvimento a entenderem melhor o projeto em si.

No caso de um software legado, por exemplo, que pode estar em uma linguagem de programação antiga ou que caiu em desuso, ter uma documentação completa em mãos pode facilitar bastante a vida dos programadores.

Vale destacar aqui que, a depender da metodologia de desenvolvimento de software utilizado, o processo de documentação pode sofrer alterações. Por exemplo, o método Cascata, ou Waterfall, costuma produzir uma documentação mais completa e aprofundada do que as metodologias ágeis.

E o processo de documentação pode, ainda, incluir a escrita de uma Application Programming Interface, ou API. A API reúne uma série de funções, comandos, objetos e protocolos que permitem outros desenvolvedores executar determinadas operações sem terem que escrever o código por inteiro.

As APIs são principalmente necessárias no caso dos microsserviços. Como os módulos nesse tipo de arquitetura podem utilizar diferentes tecnologias ou linguagens de programação, a comunicação entre eles é feita inteiramente através de APIs, que a equipe precisa então desenvolver.

Suporte, manutenção e atualização

Por fim, após ter codificado, testado e aprovado o software, entra em cena a etapa de suporte. Isso inclui processos que vão da instalação até a personalização do programa, para deixá-lo com os parâmetros ideais para o cliente.

Além disso, essa fase costuma incluir o treinamento para o software, visando instruir o usuário final a utilizar propriamente o produto.

Já a etapa de manutenção e atualização envolve a correção de bugs que foram descobertos após o lançamento e o desenvolvimento de novos requisitos.

E ao contrário do que muitos pensam, a fase de manutenção e atualização costuma consumir bastante tempo e energia da equipe de desenvolvimento, uma vez que qualquer mudança pode exigir uma modificação mais profunda na estrutura do código do software.

Como ter um processo de desenvolvimento de software seguro e tranquilo

Ao longo do texto, você conferiu em detalhes como funciona a criação de software. E, como pôde ver, esse não é um processo fácil, principalmente quando os prazos são curtos e as necessidades, urgentes.

Então, se você está precisando de um programa ou aplicativo personalizado, uma boa alternativa é contratar uma empresa de desenvolvimento de software.

Bons especialistas conseguem identificar, ainda na fase de levantamento de requisitos, os possíveis problemas que o projeto pode enfrentar lá na frente, durante a fase de implementação.

Além disso, uma empresa especializada em desenvolvimento de software possui indicadores de qualidade e produtividade para cada etapa do ciclo.

São coisas como essas que garantem que os prazos serão cumpridos, que o custo de desenvolvimento ficará dentro do orçamento combinado e que o produto final estará de acordo com suas expectativas.

E, assim, a gente fica por aqui!

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